29 de abril de 2004

MARIA E AS OUTRAS
Poderia dizer que embora o argumento seja meu (a partir da ideia de Rita Bénis, uma estreante nesta andanças), não fui eu que escrevi os diálogos da net, que são uma zona mais fraca na totalidade da película. Ou que um filme é o fruto de um processo que inclui realização, produção, direcção de actores, escolha de casting, etc... longo e complicado. Mas ao ler as críticas que alguns jornalistas fazem ao filme, pergunto-me se o interesse, a emoção e o riso sincero das centenas de pessoas que enchiam ontem a sala foram delírio meu...?

Ou o que as pessoas sentem deixou de ter importância ou os nossos críticos de cinema terão de deixar de ter visionamentos logo de manhãzinha, de criarem opiniões conjuntas no bar e tentar perceber que há filmes que buscam a originalidade e outros que buscam a partilha. Este nunca quis ser mais do que um filme que buscasse esta última qualidade. E senti que a assistência gostou e se sentiu tocada e feliz por, POR UMA VEZ, não ter apanhado 2 horas de seca!
Reduzi-lo a pó, saltando por cima do que de bem feito ele tem, além de afastar os já receosos espectadores não trará, a meu ver, nada de positivo.
Chatice: lá se foi o Prémio da Crítica do bar Snob!
;) No hard feelings

ps: se forem ver, gostaria de ter aqui as vossas opiniões. Boas e más.

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